O
efeito das emoções no ser humano têm que ser analisadas de acordo com as
circunstâncias e com a constituição do indivíduo que as está sentindo.
A
raiva manifesta-se sempre externamente com crises de raiva, irritabilidade,
gritos, face vermelha, etc. Algumas pessoas podem interiorizar a raiva por anos
sem nunca a manifestar o que pode gerar depressão.
A
raiva deve ser entendida num sentido mais lato de forma a incluir vários outros
estados emocionais relacionados tais como: o ressentimento, a raiva reprimida,
a sensação de mágoa, a frustração, a irritação, a fúria, a indignação, a
animosidade e a amargura.
A
raiva origina o aparecimento de vários sintomas que se podem manifestar na
cabeça e no pescoço como a cefaléia, o zumbido, tonturas, erupções vermelhas na
parte da frente do pescoço, face vermelha, sede e sabor amargo.
A
raiva pode afectar outros órgãos, especialmente o estomago, principalmente se
houver uma fraqueza preexistente do Estômago ou que durante as refeições
estejam sujeitos a stress emocional violento. A continuação posterior deste
desiquilíbrio emocional (uma ou duas horas depois das refeições) a raiva irá
afectar os intestinos. Neste caso origina dor e distensão abdominal e
alternância entre obstipação e diarréia.
É
importante notar que a raiva pode estar sendo usada para encobrir outras
emoções tais como o medo, a tristeza ou a culpa.
A
contraparte da raiva em termos da energia mental é a força, o dinamismo, a
criatividade e a generosidade.
A Alegria (Euforia) como estado patológico relaciona-se com
uma excitação desmedida e ansiosa e normalmente acontece a indivíduos que vivem
num estado de contínua estimulação mental ou excitação excessiva.
A
Alegria (Euforia) pode gerar sinais e sintomas como a palpitação, híper-excitação, insónia, inquietação, falar muito.
A
preocupação pode afectar o pescoço, os ombros ficarão tensos, tornando-se
rígidos e dolorosos.
Haverá
ainda desconforto no tórax, dispnéia moderada, ombros tensos, algumas vezes
tosse seca e tez pálida.
Poderá
surgir pouco apetite, desconforto epigástrico moderado, dor e distensão
abdominal, fadiga, tez pálida.
O
pensamento forçado relaciona-se com a persistência do indivíduo em ser incapaz
de esquecer acontecimentos ou pessoas, desejos nostálgicos com relação ao
passado ou ficar pensando muito sobre a vida em vez de vivê-la.
A
tristeza gera a sensação de pesar, voz fraca, fadiga, tez pálida, dispnéia
moderada, choro e sensação de opressão no tórax.
A
tristeza causa depressão, confusão mental, perda do sentido, direcção e
incapacidade de planear a vida.
O Medo
O
medo origina sintomas como a insónia, palpitações, transpiração nocturna, boca
seca, rubor malar. O indivíduo pode tornar-se medroso.
O
trauma pode gerar palpitações, dispnéia e insónia e ainda o aparecimento de uma
mancha azulada na fronte. Pode causar sintomas como transpiração nocturna, boca
seca, tontura e zumbido.
Trata-se
do amor obsessivo por uma pessoa em particular, sobretudo quando esta pessoa
fere o indivíduo, mental e fisicamente. O ciúme obsessivo também entra nesta
categoria.
Este
tipo de amor pode gerar sintomas como palpitações, insónia, inquietação mental,
face vermelha, ponta da língua vermelha.
Trata-se
de uma emoção destrutiva, maliciosa e fortemente prejudicial para terceiros. É
muito parecido com a raiva diferenciando-se pela malícia fria e calculada que
envolve esta emoção. Os sintomas surgem como dor no tórax, dor na região do
hipocôndrio, insónia, cefaléia e palpitações.
O
desejo é uma emoção que faz parte da existência intrínseca do ser humano. A
necessidade de posse de objectos, reconhecimento pessoal ou simples desejo por
atracção física e sexual. Corresponde a um desejo intenso nunca satisfeito.
Surgem
sintomas como palpitações, garganta seca, insónia e inquietação mental
Tem
como manifestações clínicas sensação desconfortável no tórax, dor e distensão
na região epigástrica ou abdominal.